Sempre que pensam em atrasar uma parcela ou débito mensal com a instituição de ensino escolhida para se formar ou especializar em alguma abordagem ou profissão, muitos estudantes suscitam a dúvida consigo mesmos: afinal, escolas e faculdades podem inserir meu nome no SPC e Serasa? A resposta é… depende!
O Serviço de Proteção ao Crédito, de sigla SPC, é temido por muita gente justamente por acarretar alguns prejuízos ao usuário que chega ao limite do chamado nome sujo. Com o Serasa, a relação de temor é similar. Não somente estudantes, mas também outras categorias de nossa sociedade, temem ter o nome vigente no sistema por poderem perder benefícios e regalias, como fácil obtenção a cartões de crédito e atividades semelhantes.
Com a mão na massa, porém, é possível concluir que o tal “depende” da resposta ali de cima se dá por conta de que, em alguns casos, o estudante pode ter se matriculado no FIES, Programa de Crédito do Governo Federal que permite ao aluno quitar suas dívidas com a instituição de ensino em um prazo de tempo maior.
Na prática, no entanto, aprendizes que não têm ligação com a campanha podem, sim, ter o nome sujo nos principais órgãos de crédito do país. Justamente por isso, de antemão os especialistas na temática confirmam que é preciso planejamento para iniciar um curso qualquer, seja ele técnico, de graduação, pós ou especialização/MBA.
Aumento do número de instituições privadas
De acordo com os principais experts em finanças ligadas ao segmento estudantil, o aumento no número de alunos inadimplentes está diretamente associado à elevação da quantidade de instituições de ensino particulares no país. Ou seja, como muitos desses estudantes não ingressam na universidade pública e acabam optando por trilhar outro caminho, o aumento no índice de inadimplentes acaba sendo natural.
Mesmo assim, reforça-se que enganam-se aqueles que pensam que o simples fato do não-pagamento do carnê mensal da universidade, por exemplo, é incapaz de levar o nome do sujeito ou da sujeita à lista de órgãos como SPC e Serasa.
Por todas essas questões, planejamento, frieza e racionalidade acabam se colocando como elementos-chave para que o chamado “Score” não seja prejudicado a ponto de se impedir a realização de novos crediários e assinaturas de parcelas a longo prazo. Resta aos estudantes e seus possíveis responsáveis entenderem. Coloque a mão na massa com sabedoria!